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IPS Brasil publica versão em inglês do relatório do Índice de Progresso Social 2025
Publicação amplia o alcance internacional do índice, que avalia a qualidade de vida nos 5.570 municípios brasileiros com base em indicadores sociais e ambientais
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O Índice de Progresso Social - IPS Brasil - publicou nesta quarta-feira (23.07) a versão em inglês do relatório da segunda edição do IPS Brasil, que avalia a qualidade de vida nos 5.570 municípios brasileiros com base em 57 indicadores sociais e ambientais. A publicação amplia o alcance internacional do índice e visa inspirar e fomentar o uso da ferramenta por gestores públicos, pesquisadores, investidores sociais e organizações da sociedade civil em outros países.
O relatório mostra que, apesar de avanços graduais, os desafios para garantir qualidade de vida à população brasileira permanecem grandes e desiguais. Pelo segundo ano consecutivo, o pequeno município de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, recebeu a melhor classificação do Brasil com a nota 73,26 (em uma escala de 0 a 100). Dos 10 municípios mais bem colocados, 7 estão no estado de São Paulo. Em contrapartida, os 10 municípios com pontuações mais baixas estão na Amazônia Legal.
O IPS também avaliou o desempenho médio dos estados. São Paulo, Santa Catarina e Paraná lideram o ranking nacional. Na outra ponta, Pará, Maranhão e Amapá apresentaram os piores resultados, evidenciando as desigualdades históricas e estruturais da Amazônia Legal.
A versão em inglês da publicação tem como objetivo tornar acessível para audiências internacionais os dados e análises do IPS Brasil, que oferece uma leitura aprofundada da realidade brasileira a partir de indicadores exclusivamente sociais e ambientais, atualizados anualmente. A ferramenta permite acompanhar tendências, medir desigualdades e avaliar políticas públicas com base em evidências.
Acesse a versão em inglês aqui: https://ipsbrasil.org.br/en
O que o IPS Brasil 2025 avalia
Criado pela organização internacional Social Progress Imperative, o Social Progress Index (SPI) é uma metodologia global que mede diretamente o bem-estar das populações com base em indicadores sociais e ambientais, excluindo variáveis econômicas. O SPI é aplicado em mais de 170 países e já foi adaptado para contextos sob-nacionais na, Índia, Estados Unidos e México, além da aplicação na União Europeia. O IPS Brasil é hoje a maior iniciativa subnacional do SPI no mundo.
Desenvolvido por uma rede de organizações que inclui Imazon, Fundação Avina, Amazônia 2030, Anattá, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative, o IPS Brasil utiliza exclusivamente dados públicos e adota metodologia internacionalmente reconhecida. Cada dado passa por modelagem estatística rigorosa, garantindo comparabilidade e confiabilidade.
O Progresso Social é definido como “a capacidade da sociedade em satisfazer as necessidades humanas básicas, estabelecer estruturas que garantam qualidade de vida e proporcionar oportunidades para que todos possam atingir seu potencial”. Com base nesse conceito, o IPS Brasil 2025 é construído a partir de três dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades, divididas em 12 componentes e compostas por 57 indicadores.
Diferentemente de índices tradicionalmente usados como o PIB ou o IDH, o IPS mede diretamente os resultados finalísticos sociais e ambientais, revelando desigualdades que não são explicadas apenas por fatores econômicos. Municípios com o mesmo nível de PIB per capita podem ter desempenhos muito distintos no índice, o que reforça a importância de políticas públicas focadas no bem-estar social de forma integrada.
Principais resultados
A média nacional em 2025 foi de 61,96 pontos. A dimensão com melhor desempenho foi Necessidades Humanas Básicas (74,79), seguida de Fundamentos do Bem-Estar (65,02). O pior resultado foi registrado na dimensão Oportunidades (46,07), que mede aspectos como inclusão social, participação política e acesso à educação superior.
Entre os componentes avaliados, Moradia obteve a maior média (87,74), enquanto os desempenhos mais baixos foram registrados nos componentes Direitos Individuais (32,41), Educação Superior (47,39) e Inclusão Social (47,21). A região Norte concentrou os indicadores com pontuações mais baixas, especialmente no componente Qualidade do Meio Ambiente, afetado pelo desmatamento e pelas emissões de gases de efeito estufa.
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